Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

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tm1950
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Re: Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

#31 Mensagem por tm1950 » terça nov 18, 2014 8:54 pm

Julgo que fazem falta detectoristas, daqueles que tenham pachorra para mergulhar na Torre do Tombo, na Biblioteca Nacional e outros locais onde possam existir mundos por desbravar.
O que existe escrito parece não ser suficiente.


Celso.
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RuiFB
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Re: Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

#32 Mensagem por RuiFB » terça nov 18, 2014 10:55 pm

Celso, isso é nos países a sério, aqui as coisas têm dono.
Gosto mesmo muito das moedas medievais e já tentei, andei pela Torre do Tombo à procura de uns documentos, quanto mais perguntava mais portas se fecharam. Gastei bilhetes de metro e tempo para nada. Ou tem uma grande cunha para andar lá à vontade ou nem vale a pena.

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tm1950
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Re: Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

#33 Mensagem por tm1950 » terça nov 18, 2014 11:03 pm

RuiFB Escreveu:Celso, isso é nos países a sério, aqui as coisas têm dono.
Gosto mesmo muito das moedas medievais e já tentei, andei pela Torre do Tombo à procura de uns documentos, quanto mais perguntava mais portas se fecharam. Gastei bilhetes de metro e tempo para nada. Ou tem uma grande cunha para andar lá à vontade ou nem vale a pena.
Homessa!
Julguei que os documentos pudessem ser consultados (ou o seu conteúdo), sem limitações de maior. :(
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RuiFB
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Re: Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

#34 Mensagem por RuiFB » terça nov 18, 2014 11:11 pm

Teoricamente, qualquer cidadão com mais de 18 anos pode consultar documentação por requisição. Mas requerer o quê? O que já é conhecido ? Se requisitar toda a Chancelaria de João I, a primeira coisa que pensam logo é que um tipo vai lá para roubar ou para fazer mal.
Depois de explicar que é para procurar isto ou aquilo, começa logo a ouvir:...pois isso são documentos antigos, é preciso saber mexer e ler tuga medieval, um tipo diz que arranha e que aprendeu qualquer coisa online...obviamente como já se é bandido antes de falar sequer, pede-se um acompanhante da casa, a partir daí dão uns panfletos sobre árvores geneologicas e fica-se lá numa sala com umas modernices e nunca mais sabe de nada...
Não não vale a pena perder tempo com gente daquela. As coisas têm dono, são lá para os primos deles, para os grandes Barões e para as grandes cunhas.
Odeio certas coisas no Estado e esta é uma delas, um gajo tenta fazer qualquer coisa com material do Estado, é sempre tomado como bandido, cortam-lhe as pernas. :( Pessoalmente, nunca mais!!! É esperar que digitalizem tudo e metam online, o problema é que online só aparece o refugo....o que está mais do que visto.
Se quiserem ir para a Torre do Tombo à procura de coisas "numismáticas", a não ser que sejam do sistema dos donos daquilo, aconselho uma boa cunha...ou dois comprimidos para os nervos. Na teoria é tudo muito bonito, na prática apenas se podem consultar documentos modernos.

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tm1950
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Re: Dinheiros Novos - Procuram-se respostas

#35 Mensagem por tm1950 » quarta nov 19, 2014 11:02 am

RuiFB Escreveu:Teoricamente, qualquer cidadão com mais de 18 anos pode consultar documentação por requisição. Mas requerer o quê? O que já é conhecido ? Se requisitar toda a Chancelaria de João I, a primeira coisa que pensam logo é que um tipo vai lá para roubar ou para fazer mal.
...
Utilizei a expressão detectoristas porque se vai à procura do desconhecido. Entendo a dificuldade de comunicação inicial.
No entanto, e apesar disso, julguei que após os primeiros contactos se conseguisse criar alguma empatia entre as pessoas e o diálogo pudesse dar frutos, no sentido de se conseguir reunir um conjunto de informação potencialmente interessante (não necessariamente através da consulta dos documentos originais).
Eu próprio estive muito entusiasmado em consultar os processos de Alves Reis e do assalto ao BdP da Figueira e julguei que fosse fácil. É claro que, neste caso, já se sabia o que se queria.
A questão dos furtos de material, pois pode ocorrer sempre. Vindo até de pessoas insuspeitas, como sabemos. Tenho visto notas à venda que muito provavelmente fizeram parte dos processos que referi.
Em todo o caso, julgo que vale a pena tentar.
Tenho lido algumas intervenções, nomeadamente relativas a moeda portuguesa, em que se faz referência ao Gambeta, ao amigo do Rei, ao sujeito da cartilha, à madame Ferro, ao tipo dos ceitis, ao médico numismata, e outros que tais, e não me agradam expressões do género: gosto da opinião deste e não gosto daquele; o A disse e o B desdisse; tenho fé nisto e não naquilo.
A minha fé vai no sentido de que se deve ir o mais abaixo possível porque se encontrarão respostas/explicações em documentação da época.
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