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Mensagem
por tm1950 » segunda jan 12, 2015 12:37 pm
Embora a atribuição do estado de conservação deva ser independente do valor comercial de cada nota, o custo desse serviço junto destas empresas é maior quando o valor comercial da nota é também mais elevado.
No caso destas duas notas, verificamos que o valor comercial da nota de Sá da Bandeira é mais de dez vezes o valor da nota de Pinto Ribeiro.
Ambas as notas têm a notação NET.
Segundo a PMG, na nota de 100$00, a designação NET deve-se a "stains". Na nota de 1.000$00 deve-se a "repaired, stains, foreign substance".
Como é que a de 100$00 é considerada AU53 e a de 1.000$00 AU55? Não sei, mas vejamos:
- 100$00: tem dois vincos centrais (pode ter outros pequenos vincos e sinais de manuseamento/circulação); aparenta ter circulado; cantos bonitos; manchas de amarelecimento, talvez por contacto com outros papéis.
- 1.000$00: vinco central forte; aparenta sinais óbvios de circulação; cantos bem arredondados; manchas de amarelecimento; restauros em vários locais: no vinco central junto às margens; na margem esquerda; na margem superior; no canto inferior direito, com reposição de papel em falta.
Em minha opinião, nenhuma das notas atinge a classificação AU e considero o estado de conservação da nota de 100$00 melhor do que o estado da nota de 1.000$00.
O conceito de NET que a PMG inventou parece-me um saco sem fundo, uma "rede" de malha fina onde tudo cabe, e que permite justificar os elevados estados de conservação atribuídos. Creio que pode confundir os intervenientes no processo, especialmente se compararem os AU55 e AU53 atribuídos por outras empresas concorrentes.
