O esquema que reproduzo em baixo, demonstra as várias etapas do processo de criação de uma Nota.

As Provas e os Espécimes, são impressos geralmente em quantidades muito limitadas ao longo do processo de criação, e normalmente permanecem como, propriedade do Banco Emissor ou do Fabricante. Na teoria é possível coleccionar um pouco de tudo ao que se refere a uma nota, desde, Cercaduras, Efígies, Ensaios, Provas, Espécimes, etc.
Os primeiros coleccionáveis ao longo deste processo são as Efígies.


Ensaios ou “Essay” ,são os projectos inciais de uma nota nova, e quando comparados com a nota final, podem apresentar uma variação significativa, ou podendo no final não possuir qualquer semelhança com a nota impressa, como demonstram as imagens da futura nota de 1000$00 Ch.11.
Essay



As Provas ou Proof, designam todos os modelos de notas que se destinam à verificação do design, bem como, parte do processo de testes das várias etapas da impressão. As provas podem dividir-se, em Provas de Cor e em Provas de Chapa. Estas podem ser uniface ou de apenas partes do desenho.

Essay

PROOF

COLOR TRIAL

SPECIMEN

Provas de Chapa: correspondem à reprodução dos elementos principais da nota, gravados na chapa matriz.
Provas de Cor ou Color Trial: são impressas normalmente numa variedade de cores ou tons diferentes, seja para teste ou como parte do processo de impressão.
Os Espécimes, são notas com o design final, servindo de base de comparação com a nota emitida. Podemos dividir os Espécimes em 3 grupos: Espécimes de Fabricante, Espécimes do Banco Emissor e Espécimes de Assinaturas.

Na Notafilia Portuguesa, no que concerne à República e desconhecendo a existência de Espécimes de Assinaturas, exemplifico com 5 Espécimes de 1000$00 de 1947 de Moçambique:

Assinatura de José Gabriel Pinto Coelho

Assinatura de António Augusto Correia de Aguiar

Assinatura de António Pedroso Pimenta

Assinatura de Francisco Pinto Castelo Branco

Assinatura de Artur Meneses Correia de Sá