Foram emitidas 300.000 notas que começaram a circular em 1924,mas com pouco sucesso talvez devido à sua grande dimensão.
Em 1933 na sequência da habitual falta de meios de pagamento em Timor foram para lá enviadas 120.000 notas,as numeradas com os Nºs 60.001 a 180.000.
Nestas notas foi aposta no verso uma sobrecarga com os dizeres "Decreto Nº 17.154"(em duas linhas) , "Pagaveis em TIMÔR" (em duas linhas) e uma barra preta ocultando a frase estampada na nota "Pagaveis em MACAU" e no reverso outra com "TIMÔR" sobre uma barra preta oculta a palavra "MACAU".
A mensão ao decreto Nº 17.154 de 1929,portanto posterior à nota, é importante pois ele regula o novo contrato feito com o Estado na sequência da crise desse ano e altera a titularidade da emissão.
Durante a vigência desse novo contrato as emissões eram tituladas pelo Estado,ou seja o BNU quando da recolha da emissão tinha por obrigação devolver ao Estado o montante correspondente às notas não recolhidas ao contrário do que acontecia no contrato anterior.
Em Setembro de 1945,após o final da guerra, na chamada Reocupação de Timor terminada a ocupação japonesa mais 122.000 notas foram enviadas para Timor.
Desta vez foram as com os Nºs 48.001 a 60.000 e 190.001 a 300.000 com sobrecarga no verso "PAGÁVEL EM TIMOR" ,"Decreto Nº 17.154" (ambos numa só linha) e um risco preto a cortar a palavra "MACAU" e no reverso outra vez "PAGÁVEL EM TIMOR".
Portanto restaram para a circulaçao em Macau as Nºs 1 a 48.000 e 180.001 a 190.000,os seja apenas 58.000 notas!
Acresce que esta emissão apenas foi recolhida em 1947 o que significa 23 anos de circulação facto que justifica o estado em que (muito poucas ) aparecem.
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