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Mensagem
por David Levy » domingo out 27, 2013 11:20 pm
Realmente nao sei dizer o significa "oficial" no que se refere a catálogos. Seria parecido a situacao na qual a Fifa diz que Mastercard é patrocinador "oficial" da copa? Ou talvez o autor goste tanto do seu catálogo que o auto nomeie oficial, independentemente de haver ou nao uma "otoridade" oficializando isso. Acho que é como filho, sempre vamos acha-los os mais bonitos de todos...
Divagações a parte, voce deve saber que a numismática Brasileira nao é particularmente rica em literatura. Hoje, o equivalente Brasileiro ao Alberto Gomes é se, dúvida o livro do Amato/Irlei (que se nao me engano ainda carrega o nome original do Russo, seu primeiro editor) no que se refere a tradiçao e numeracao padrão que todos os colecionadores conhecem. Um ano atrás foi lançado o catálogo do Bentes, que segue o mesmo objetivo de catalogar toda a numária brasileira num único volume. Enquanto o catálogo do Amato/Irlei é basicamente uma lista de todas as emissoes (com precificacoes), o catálogo do Bentes traz alguma informacao histórica, comentários sobre variantes etc. Se por um lado ainda possui alguns defeitos, por exemplo um certa "distracao" e "esquecimento" ao citar fontes de terceiros, por outro lado é uma obra que (acho) vale a pena ter, e que deverá sem dúvida se aprimorar nas próximas edições.
Além disso há alguns catálogos específicos que se tornaram padrão. Alguns exemplos sao os do Lupércio (Variantes de 960 réis do RJ), do Berbert de Castro e o do Rebouças/Serrano (ambos sobre variantes de 960 da Bahia), e - se me permite a falta de modéstia - o meu mesmo sobre recunhos de 960 réis.
Espero que ajude.
Abraço,
David.