Denário Republicano!
- Marcelo Leal
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Denário Republicano!
Saudações Numismáticas!
Hoje apresento um denário republicano da família Junia.
Esta peça foi cunhada em 149 a.C. e apresenta excelente qualidade artística observada, por exemplo, nos cavalos do reverso.
Referências: RBW 893. Sydenham 392. RBW 893. Crawford 210/1.
Espero que gostem!
Hoje apresento um denário republicano da família Junia.
Esta peça foi cunhada em 149 a.C. e apresenta excelente qualidade artística observada, por exemplo, nos cavalos do reverso.
Referências: RBW 893. Sydenham 392. RBW 893. Crawford 210/1.
Espero que gostem!
Non omne quod fulget aurum est
- doliveirarod
- Reinado D.Afonso Henriques
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Re: Denário Republicano!
Irmãos Dióscuros, Castor e Polux, a cavalo e com lanças.
C.IVNI
Essa praticamente não circulou! Textura excelente!
C.IVNI
Essa praticamente não circulou! Textura excelente!
http://www.megaleiloes.com/leiloes.php? ... liveirarod ML - http://lista.mercadolivre.com.br/_CustId_14426169
"O colecionador é um homem mais feliz"
DIGA "NÃO" ÀS FALSIFICAÇÕES CHINESAS - Não colabore com mercado criminoso
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- silvio2
- Reinado D.Afonso Henriques
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Re: Denário Republicano!
Magnífica moeda, com um "visual" espectacular!
Parabéns! Obrigado, por partilhar.
Parabéns! Obrigado, por partilhar.
Cumprimentos,
Sílvio Silva
Sílvio Silva
- Marcelo Leal
- Reinado D.Sancho II
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- Registado: sexta ago 06, 2010 3:10 pm
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Re: Denário Republicano!
Agradeço os comentários dos amigos Fabiano e Silvio.
Abaixo seguem algumas informações sobre os gêmeos Castor e Polux:
Os Dióscuros na Mitologia Greco-Romana
Castor e Pollux eram dois irmãos gêmeos da mitologia grega e romana, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus, respectivamente, irmãos de Helena de Troia e Clitemnestra, e meio-irmãos de Timandra, Febe, Héracles e Filónoe.
Eram conhecidos coletivamente em grego como Dióscuros (em grego: Διόσκουροι, Dioskouroi, "filhos de Zeus"; em latim: Dioscūrī) e em latim como os Gêmeos (Gemini) ou Castores.
No mito, os gêmeos partilham a mesma mãe, porém têm pais diferentes - o que significa que Pólux, por ser filho de Zeus, era imortal, enquanto Castor não o era. Com a morte deste, Pólux pediu a seu pai que deixasse seu irmão partilhar da mesma imortalidade, e assim teriam sido transformados na constelação de Gêmeos. Os dois são tidos como padroeiros dos navegantes, para quem aparecem na forma do fogo de Santelmo.
Os Dióscuros eram figuras extremamente importantes para os romanos, muito mais do que tinham sido para os antigos gregos. Eles representavam o ciclo da vida em constante mudança, do escuro (morte) para a luz (vida) e da luz para a escuridão, além disso, eram considerados como deidades ligadas aos atletas.
Castor era conhecido como um domador de cavalos e Pollux era um mestre das lutas. Para os soldados, e particularmente para a cavalaria, eles eram os modelos supremos de coragem e bravura. Os Dióscuros também eram considerados protetores dos marinheiros e podiam acalmar os mares e os ventos, protegendo-os durante as tempestades.
Em Roma, eles eram especialmente cultuados pela lenda de sua aparição para o exército romano no Lago Regillus, em 496 a.C. Neste episódio, eles foram responsáveis por guiar os romanos e auxiliá-los na vitória contras os latinos.
Um grande templo dedicado a Castor e Pollux foi construído no Fórum Romano para comemorar o evento do Lago Regillus.
Os Jogos de Castor e Pollux iniciaram-se durante o período republicano e eram realizados no dia 27 de janeiro, provavelmente através de corridas de cavalos. Essa tradição continuou durante o período imperial.
Os Dióscuros na Cunhagem Romana
Os irmãos dióscuros apareceram pela primeira vez nas moedas republicanas em 225 a.C., sendo utilizados com frequência até 46 a.C. Além das moedas cunhadas em Ostia por Maxentius, as imagens dos dióscuros raramente foram utilizadas durante o período imperial.
As primeiras moedas de prata a serem produzidas em quantidades significativas durante a república romana foram os didracmas ou quadrigatos, entre 225 e 212 a.C. As cabeças janiformes dos dióscuros aparecem no anverso com Júpiter guiando uma quadriga no reverso (cabeças conjuntas dos gêmeos também aparecem em emissões posteriores).
Em 211 a.C., os primeiros denários foram produzidos com roma no anverso e os dióscuros a cavalo com uma estrela acima de suas cabeças, no reverso. Os dióscuros continuaram a serem representados em denários por, pelo menos, mais sessenta anos.
Os quinários de prata cunhados de 187 a 175 a.C. apresentam roma no anverso e os gêmeos a cavalo, carregando lanças, no reverso.
Nos sestercios de prata de 187 a 155 a.C, eles são mostrados a cavalo galopando para a direita.
A partir de 148 a.C., os dióscuros aparecem com o nome ou o monograma do moedeiro adicionado. Como exemplo, temos cunhagens de P. Marcius Libo (148 a.C.), M. Junius Silanus (145 a.C.), C.Servilius (136 a.C.), Cn. Lucretius Trio (135 a.C.), M. Atilius Saranus (123 a.C.), Q. Minucius Rufus (122 a.C.), C. Fonteius (114 e 113 a.C.), C. Font (108 e 107 a.C.) e Manius Cordius Rufus (46 a.C.).
Nas cunhagens com o nome de Manius Cordius Rufus (46 a.C), Venus Verticordia aparece no reverso e as cabeças unidas dos dióscuros no anverso. A família Cordia veio de Tusculum, onde havia um forte culto aos dióscuros.
Durante o período imperial, além das moedas cunhadas em Ostia e a representação de Castor sozinho em uma moeda de Geta, há apenas mais uma referência aos dióscuros. Estas são moedas de bronze cunhadas entre 360 a 363 d.C. durante o reinado de Juliano II, que apresentam um touro no reverso com duas estrelas acima, possivelmente representaçõs dos gêmeos. Se este é de fato o caso, esta é a última vez que as imagens pagãs foram usadas na cunhagem romana.
Abaixo seguem algumas informações sobre os gêmeos Castor e Polux:
Os Dióscuros na Mitologia Greco-Romana
Castor e Pollux eram dois irmãos gêmeos da mitologia grega e romana, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus, respectivamente, irmãos de Helena de Troia e Clitemnestra, e meio-irmãos de Timandra, Febe, Héracles e Filónoe.
Eram conhecidos coletivamente em grego como Dióscuros (em grego: Διόσκουροι, Dioskouroi, "filhos de Zeus"; em latim: Dioscūrī) e em latim como os Gêmeos (Gemini) ou Castores.
No mito, os gêmeos partilham a mesma mãe, porém têm pais diferentes - o que significa que Pólux, por ser filho de Zeus, era imortal, enquanto Castor não o era. Com a morte deste, Pólux pediu a seu pai que deixasse seu irmão partilhar da mesma imortalidade, e assim teriam sido transformados na constelação de Gêmeos. Os dois são tidos como padroeiros dos navegantes, para quem aparecem na forma do fogo de Santelmo.
Os Dióscuros eram figuras extremamente importantes para os romanos, muito mais do que tinham sido para os antigos gregos. Eles representavam o ciclo da vida em constante mudança, do escuro (morte) para a luz (vida) e da luz para a escuridão, além disso, eram considerados como deidades ligadas aos atletas.
Castor era conhecido como um domador de cavalos e Pollux era um mestre das lutas. Para os soldados, e particularmente para a cavalaria, eles eram os modelos supremos de coragem e bravura. Os Dióscuros também eram considerados protetores dos marinheiros e podiam acalmar os mares e os ventos, protegendo-os durante as tempestades.
Em Roma, eles eram especialmente cultuados pela lenda de sua aparição para o exército romano no Lago Regillus, em 496 a.C. Neste episódio, eles foram responsáveis por guiar os romanos e auxiliá-los na vitória contras os latinos.
Um grande templo dedicado a Castor e Pollux foi construído no Fórum Romano para comemorar o evento do Lago Regillus.
Os Jogos de Castor e Pollux iniciaram-se durante o período republicano e eram realizados no dia 27 de janeiro, provavelmente através de corridas de cavalos. Essa tradição continuou durante o período imperial.
Os Dióscuros na Cunhagem Romana
Os irmãos dióscuros apareceram pela primeira vez nas moedas republicanas em 225 a.C., sendo utilizados com frequência até 46 a.C. Além das moedas cunhadas em Ostia por Maxentius, as imagens dos dióscuros raramente foram utilizadas durante o período imperial.
As primeiras moedas de prata a serem produzidas em quantidades significativas durante a república romana foram os didracmas ou quadrigatos, entre 225 e 212 a.C. As cabeças janiformes dos dióscuros aparecem no anverso com Júpiter guiando uma quadriga no reverso (cabeças conjuntas dos gêmeos também aparecem em emissões posteriores).
Em 211 a.C., os primeiros denários foram produzidos com roma no anverso e os dióscuros a cavalo com uma estrela acima de suas cabeças, no reverso. Os dióscuros continuaram a serem representados em denários por, pelo menos, mais sessenta anos.
Os quinários de prata cunhados de 187 a 175 a.C. apresentam roma no anverso e os gêmeos a cavalo, carregando lanças, no reverso.
Nos sestercios de prata de 187 a 155 a.C, eles são mostrados a cavalo galopando para a direita.
A partir de 148 a.C., os dióscuros aparecem com o nome ou o monograma do moedeiro adicionado. Como exemplo, temos cunhagens de P. Marcius Libo (148 a.C.), M. Junius Silanus (145 a.C.), C.Servilius (136 a.C.), Cn. Lucretius Trio (135 a.C.), M. Atilius Saranus (123 a.C.), Q. Minucius Rufus (122 a.C.), C. Fonteius (114 e 113 a.C.), C. Font (108 e 107 a.C.) e Manius Cordius Rufus (46 a.C.).
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- Reinado D.Afonso II
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- Registado: quinta mar 13, 2008 1:02 am
- Localização: Maia / Porto - Sócio ANP Nº 1976 & Sócio SPN Nº 3592
Re: Denário Republicano!
Peça de grande qualidade e acompanhada por um excelente enquadramento histórico.
Parabéns Marcelo
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https://www.delcampe.net/es/coleccionis ... 967almeida
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Compro moedas, medalhas, notas, postais, etc . TMV 914127863
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