2,50 escudos 1948 prova

[jdickson]

Aquisição a escaldar (ainda não recebida).
Verifico que as provas incusas das ex-colónias tendem a ser mais valorizadas no caso de moedas mais comuns e relativamente desvalorizadas no caso de moedas mais difíceis em estados superiores, como é o caso das pratas de 1939 e 1948 de STP. O AG não ajuda nada no que diz respeito à atribuição de cotações, pois, de uma forma que eu considero inexplicavel (na verdade, a palavra "estúpida" é a que me vem à mente...), só tem cotação até ao EC de MBC, isto para moedas que não são foram concebidas para circular...
Neste caso, a cotação de MBC para a moeda "normal" e para a prova incusa é semelhante (se a memória não me falha, pois não estou perto do AG).

[jdickson]

Gostava mesmo de saber a opinião dos floristas em relação às cotações das "provas" versus moedas regulares...
E a cotação em MBC sempre é a mesma para ambas: 60 €.

[tm1950]

Este tipo de exemplares aparecem pouco e nem todos as coleccionam. Por isso, os preços podem oscilar muito, dependendo da oportunidade.
Compreensivelmente, as provas incusas são mais delicadas no que diz respeito à sua autenticidade, porque são mais fáceis de forjar do que as feitas em relevo.
Já me disseram que não é difícil distinguir uma incusa autêntica de uma viciada, especialmente se estivermos perante dois exemplares.
Seja como for, julgo que uma incusa soberba deve ter um valor comercial superior a uma MBC.

[gerrikabeitia]

Gostava mesmo de saber a opinião dos floristas em relação às cotações das "provas" versus moedas regulares...
E a cotação em MBC sempre é a mesma para ambas: 60 €.

Os preços obedecem a lei da oferta e da procura. O caso é que, ao contrario das restantes moedas a procura é que é muito limitada em vez de ser a oferta.
Agora, porque é que a procura de provas/ensaios é limitada? Na minha opiniao, porque os coleccionadores as consideram como curiosidades e, como tal, apenas em casos excepcionais justificarao a entrada na coleccao, do genero uma coleccao que se dedica apenas a uma moeda especifica.
Não deixa de ser curioso que para a maior parte dos coleccionadores o objectivo é ter moedas em perfeito estado, mas que acabam por rejeitar aquelas que não foram produzidas para circular. No fim, ambas sofreram o mesmo destino: nunca circularam.

[Sugarfree]

Faço minhas as palavras do gerrikabeitia, sempre considerei ensaios/provas como sendo curiosidades pelo que não sou a melhor pessoa para falar das cotações uma vez que devido a isso não as valorizo da mesma maneira das moedas "correntes"...

Dito isto não deixa de ser um excelente exemplar e tomara eu ter interesse em nichos de mercado subavaliados em vez dos meus interesses actuais...era mais barato!!

Abraço

[jdickson]

Obrigado pelas vossas opiniões.
Curiosa a observação do Gerrikabeitia, que põe em evidência a contradição de se procurar preferentemente exemplares não circulados e depois rejeitar as provas, por definição, não circuladas...é interessante, porque pela minha parte, vou exactamente no sentido inverso: porque gosto dos exemplares não circulados, chamo um figo a estas provas! E se forem (fossem) francamente mais baratas, ainda melhor! No entanto, não será bem assim, depende da moeda base: quando esta é relativamente comum, a prova duplica, triplica a sua cotação de soberba; quando se trata de um exemplar complicado (como o caso desta), a cotação é cerca de 2/3 a 3/4 (em média) do valor de soberba (ou, pelo menos, tem sido essa a minha experiência).
No caso ainda deste exemplar, tratava-se de uma das 4 moedas que me faltavam das ex-colónias (República, é claro) e, com esta aquisição, dou-me por satisfeito, não preciso de procurar mais os 2,50 escudos de STP de 1948.
Agora, como explicar a ausência de cotação destas moedas no AG, em ECs superiores a MBC?!

[smertola]

Excelente aquisição Jorge!

[Jorge Silva]

Bem essa no minimo soberba.