Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Atualização nº 4 - 20/04/2017
No seguimento da elaboração do catálogo, foram introduzidas ligeiras melhorias no classificador (v2.7) e atualizadas as bases de dados (v5).
Recomendo a prévia leitura do ficheiro de apresentação e apenas funciona em EXCEL versão PC (não online).
A nova versão está disponível em: http://www.museumoeda.com/pubs
Paulo Alves
Atualização nº 3 - 20/11/2016
Terminei a codificação de todas as referência que constam da Separata Magro. O Classificador de Ceitis inclui agora todas as referências catalogas pelo Eng. Magro (leiam pequena nota abaixo sobre este assunto).
OS atuais utilizadores do Classificador podem atualizar apenas as bases de dados (ver últimos slides do manual).
O próximo passo será começar a infindável tarefa de identificação de novas variantes...
Recomendo a prévia leitura do ficheiro de apresentação e apenas funciona em EXCEL versão PC (não online).
Download do ficheiro de apresentação e manual: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... s_v2_6.pdf
Link para download do classificador: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... BDv3).xlsm
Link para download apenas do novo ficheiro de bases de dados (v3): http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... DB_v3.xlsx
Sobre a codificação das referências da separata
A estrutura rígida adotada pelo Magro resultou em que a generalidade das novas variantes que constam da separata fossem identificadas pela adição de uma letra à referência (por exemplo, A5.5.2.2A). Esta solução tinha por objetivo permitir que moedas que fossem tipologicamente semelhantes ficassem próximas na estrutura de classificação.
Na minha opinião esta não é a solução ideal e é uma solução de curto prazo, porque: a) cria a ilusão que a nova referência é uma subclassificação da anteriormente conhecida, o que é falso. Se assim fosse, teríamos de aplicar a mesma lógica a todas; b) com um número crescente de novas variantes, a estrutura ficaria demasiado complexa e de difícil manutenção. Temos 30 anos de novas variantes por catalogar!
Do ponto de vista da estrutura classificativa, a solução ideal passaria pela renumeração de toda a estrutura para que as novas variantes fossem encaixadas de forma perfeita na estrutura existente. No entanto, esta solução seria um pesadelo para os colecionadores que teriam constantemente de rever as classificações das suas moedas (ainda nos lembramos de quando alguém teve a infeliz ideia de renumerar as classificações do Alberto Gomes).
Face ao exposto e porque facilita sobremaneira o funcionamento do Classificador e a inclusão de novas referências, a solução adotada consiste na atribuição de uma numeração sequencial iniciada na última referência conhecida para aquele subgrupo. Por exemplo, a primeira referência da separata é a A5.1.1.4A. Portanto uma moeda do subgrupo A5.1.1. No catálogo Magro este subgrupo termina na referência A5.1.1.5, pelo que a referência da separata A5.1.1.4A passará a ser A5.1.1.6.
A exceção a esta regra é se a referência a ser criada já estiver ocupada na separata. Por exemplo, a referência da separata A5.9.12.1A é do subgrupo A5.9.12, que no catálogo Magro termina na referência A5.9.12.39, assim sendo a nova referência seria A5.9.12.40. No entanto a própria separata já cria a referência A5.9.12.40 para uma outra moeda, pelo que à referência A5.9.12.1A será atribuída a referência A5.9.12.41.
Esta solução permite encaixar toda e qualquer nova referência na atual estrutura. Perde-se no entanto, a proximidade de elementos semelhantes. Para a estrutura classificativa que o Classificador segue este problema é irrelevante porque as moedas podem ser ordenadas por qualquer elemento e assim sendo, moedas de tipologia semelhante podem ficar próximas na catalogação.
Com base nesta metodologia, criei uma tabela de correspondência no formato Separata –> Nova Referência. Obviamente o Classificador tratará automaticamente deste problema, não sendo necessária qualquer alteração do utilizador e o Classificador aceitará as duas referências (separata e nova). A tabela pode ser encontrada neste link: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... arata.xlsx
__________________________________________________________________________________
Post original
Os Ceitis assumem um lugar de destaque na numária portuguesa, com uma significativa legião de fiéis colecionadores. A referência mais relevante é o livro “Ceitis” de Francisco Magro (Magro doravante), que no entanto se desatualizou face às dezenas de novas variantes que surgiram nas últimas 3 décadas.
O Classificador de Ceitis segue a linha do Classificador de Dinheiros, mas mantém como espinha dorsal o sistema do Magro, ao contrário do Classificador de Dinheiros que rompe com o paradigma do Alberto Gomes (a referência para os dinheiros).
O processo de classificação é aqui arrumado em 4 elementos principais (Castelo, Mar, Escudo e Circunferências) e vários elementos secundários que, em minha opinião, apenas caracterizam o elemento principal (por exemplo, se o escudo é rodeado por cruzes, pontos ou aneletes). Assim sendo, os elementos secundários são listados como caracterizadores do elemento principal.
Não foram efetuadas alterações ao Magro. Pessoalmente penso que são precisas algumas alterações, mas devem ser fruto de um debate mais alargado. Dito isto, qualquer alteração é agora fácil, basta uma recodificação na ligação das referências do classificador e das referências do Magro.
Está em curso a adição das referências da separata (espero terminar muito em breve) e depois a catalogação de novas variantes.
Continua a faltar um bom e atual livro sobre Ceitis, mas isso é para outras mentes mais treinadas e sabedoras do que a minha.
Tenho de agradecer ao Jacinto a paciência de ter percorrido cada uma das classificações e verificado se a base de dados estava correta. Qualquer erro que persista é da minha inteira responsabilidade.
Recomendo a prévia leitura do ficheiro de apresentação e apenas funciona em EXCEL versão PC (não online).
Link para download de um ficheiro de apresentação e manual: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... s_v2_6.pdf
Link para download do classificador: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... _v2_6.xlsm
No seguimento da elaboração do catálogo, foram introduzidas ligeiras melhorias no classificador (v2.7) e atualizadas as bases de dados (v5).
Recomendo a prévia leitura do ficheiro de apresentação e apenas funciona em EXCEL versão PC (não online).
A nova versão está disponível em: http://www.museumoeda.com/pubs
Paulo Alves
Atualização nº 3 - 20/11/2016
Terminei a codificação de todas as referência que constam da Separata Magro. O Classificador de Ceitis inclui agora todas as referências catalogas pelo Eng. Magro (leiam pequena nota abaixo sobre este assunto).
OS atuais utilizadores do Classificador podem atualizar apenas as bases de dados (ver últimos slides do manual).
O próximo passo será começar a infindável tarefa de identificação de novas variantes...
Recomendo a prévia leitura do ficheiro de apresentação e apenas funciona em EXCEL versão PC (não online).
Download do ficheiro de apresentação e manual: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... s_v2_6.pdf
Link para download do classificador: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... BDv3).xlsm
Link para download apenas do novo ficheiro de bases de dados (v3): http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... DB_v3.xlsx
Sobre a codificação das referências da separata
A estrutura rígida adotada pelo Magro resultou em que a generalidade das novas variantes que constam da separata fossem identificadas pela adição de uma letra à referência (por exemplo, A5.5.2.2A). Esta solução tinha por objetivo permitir que moedas que fossem tipologicamente semelhantes ficassem próximas na estrutura de classificação.
Na minha opinião esta não é a solução ideal e é uma solução de curto prazo, porque: a) cria a ilusão que a nova referência é uma subclassificação da anteriormente conhecida, o que é falso. Se assim fosse, teríamos de aplicar a mesma lógica a todas; b) com um número crescente de novas variantes, a estrutura ficaria demasiado complexa e de difícil manutenção. Temos 30 anos de novas variantes por catalogar!
Do ponto de vista da estrutura classificativa, a solução ideal passaria pela renumeração de toda a estrutura para que as novas variantes fossem encaixadas de forma perfeita na estrutura existente. No entanto, esta solução seria um pesadelo para os colecionadores que teriam constantemente de rever as classificações das suas moedas (ainda nos lembramos de quando alguém teve a infeliz ideia de renumerar as classificações do Alberto Gomes).
Face ao exposto e porque facilita sobremaneira o funcionamento do Classificador e a inclusão de novas referências, a solução adotada consiste na atribuição de uma numeração sequencial iniciada na última referência conhecida para aquele subgrupo. Por exemplo, a primeira referência da separata é a A5.1.1.4A. Portanto uma moeda do subgrupo A5.1.1. No catálogo Magro este subgrupo termina na referência A5.1.1.5, pelo que a referência da separata A5.1.1.4A passará a ser A5.1.1.6.
A exceção a esta regra é se a referência a ser criada já estiver ocupada na separata. Por exemplo, a referência da separata A5.9.12.1A é do subgrupo A5.9.12, que no catálogo Magro termina na referência A5.9.12.39, assim sendo a nova referência seria A5.9.12.40. No entanto a própria separata já cria a referência A5.9.12.40 para uma outra moeda, pelo que à referência A5.9.12.1A será atribuída a referência A5.9.12.41.
Esta solução permite encaixar toda e qualquer nova referência na atual estrutura. Perde-se no entanto, a proximidade de elementos semelhantes. Para a estrutura classificativa que o Classificador segue este problema é irrelevante porque as moedas podem ser ordenadas por qualquer elemento e assim sendo, moedas de tipologia semelhante podem ficar próximas na catalogação.
Com base nesta metodologia, criei uma tabela de correspondência no formato Separata –> Nova Referência. Obviamente o Classificador tratará automaticamente deste problema, não sendo necessária qualquer alteração do utilizador e o Classificador aceitará as duas referências (separata e nova). A tabela pode ser encontrada neste link: http://www.lancaster.ac.uk/staff/alves/ ... arata.xlsx
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Post original
Os Ceitis assumem um lugar de destaque na numária portuguesa, com uma significativa legião de fiéis colecionadores. A referência mais relevante é o livro “Ceitis” de Francisco Magro (Magro doravante), que no entanto se desatualizou face às dezenas de novas variantes que surgiram nas últimas 3 décadas.
O Classificador de Ceitis segue a linha do Classificador de Dinheiros, mas mantém como espinha dorsal o sistema do Magro, ao contrário do Classificador de Dinheiros que rompe com o paradigma do Alberto Gomes (a referência para os dinheiros).
O processo de classificação é aqui arrumado em 4 elementos principais (Castelo, Mar, Escudo e Circunferências) e vários elementos secundários que, em minha opinião, apenas caracterizam o elemento principal (por exemplo, se o escudo é rodeado por cruzes, pontos ou aneletes). Assim sendo, os elementos secundários são listados como caracterizadores do elemento principal.
Não foram efetuadas alterações ao Magro. Pessoalmente penso que são precisas algumas alterações, mas devem ser fruto de um debate mais alargado. Dito isto, qualquer alteração é agora fácil, basta uma recodificação na ligação das referências do classificador e das referências do Magro.
Está em curso a adição das referências da separata (espero terminar muito em breve) e depois a catalogação de novas variantes.
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Museu da Moeda: http://www.museumoeda.com
Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.6 (Novas bases de dados!!!)
Atualização no post inicial.
Museu da Moeda: http://www.museumoeda.com
Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Atualização no post inicial.
Museu da Moeda: http://www.museumoeda.com
Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Não sei onde perguntar, pergunto aqui:
Os ceitis começaram em D. João I?! Porque só falamos de Afonso V a D. Sebastião?
obrigado.
Os ceitis começaram em D. João I?! Porque só falamos de Afonso V a D. Sebastião?
obrigado.
"As moedas antigas podem ser classificadas em 2 tipos: As provenientes de território nacional e as provenientes do raio que as parta."
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- numisiuris
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Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Não vale a pena ler essas coisas que falam de ceitis em D. João I. O mito foi desvendado na primeira década do século XX, só que muitos autores não estiveram atentos:
https://www.dropbox.com/s/jg933wz4lc86n ... a.pdf?dl=0
https://www.dropbox.com/s/jg933wz4lc86n ... a.pdf?dl=0
Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Obrigado!
"As moedas antigas podem ser classificadas em 2 tipos: As provenientes de território nacional e as provenientes do raio que as parta."
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Re: Classificador de Ceitis - O projeto impossível! v2.7
Interessante, irei ver...