A numismática leilões já comprava um microscópio!!!!

[euoutravez]

Em cima leilão 103 da Numisma e em baixo já de cara levada a ir à praça no próximo leilão da Numismática leilões sem nenhuma referência a restauro



Enfim, começa a ser hábito...

[Monge]

Creio que o problema deve estar em quem enviou a moeda para leilão, e não em quem a aceitou para ser leiloada.
É dos raros casos em que sou partidário de um restauro muito simples como o da primeira foto.
Diga-se de passagem que a moeda com o restauro inicial, leiloada na numisma, estava com uma patine e um aspecto geral mais bonito.

[numisiuris]

Os restauros são assustadores. Não acredito que alguém, olhando para a foto da moeda, sem desconfiar, conseguisse perceber que era restaurada. O "R" está mal feito. Mas com tanta letra bem feita e original... Enfim... Se qualquer leiloeira devia ter a obrigação e o know how de detectar restauros e falsificações? Eu julgo que sim. Se não forem as leiloeiras, vai ser quem? O coleccionador? Depois de pagar uma comissão para custear esse serviço?

[euoutravez]

IMHO as leiloeiras não podem estar a levar à praça falsificações e restauros sob pena de descredibilização das mesmas. Quem compra em leiloeiras assume que houve uma análise por um especialista, coisa que raramente é feita. Nestes casos em que há restauro, uma análise com um simples microscópio poderá solucionar o problema antes mesmo de ele existir.
Por outro lado temos o dono da moeda que a comprou, restaurou e está agora a tentar inseri-la no mercado como sendo boa, sendoq ue neste momento, na minha opinião, passou de um documento histórico a uma chapinha mal parida

Se no primeiro caso será desleixo ou ignorãncia, no caso do segundo é um logro descarado e ainda por cima nem muito inteligente tendo em conta que a moeda foi vendida há uns 3/4 anos e alguém haveria de dar conta da coisa!

O comprador terá também que assumir a sua parte. Se não estuda, se não segue o mercado e delega na leiloeira a responsabilidade da avaliação então sujeita-se a levar barretes.

Depois temos ainda os estudiosos de corredor a dar pareceres em surdina e a defender estes e outros abortos como sendo bons!!
Só em reais brancos falsos que por aí andam o valor de mercado andará por volta dos 5000 euros :s
Enfim, quando a informação sair toda cá para fora depois quero ver quem é fica com as chapinhas!

[euoutravez]

Esqueci-me só de dizer que no que toca à leiloeira erros farão parte do trabalho e será impossível que o crivo consiga impedir a 100% que restauros e falsas apareçam nos catálogos. A i deia não é crucificar a leiloeira, mas aproveitar estas situações para apontar mecanismos de melhoramento do serviço. Uma análise microscópica rápida impedirá pelo menos os restauros de ir à praça não identificados.

No que toca às falsificações só uma base de dados completa de moedas raras poderá impedir que aconteça o que tem acontecido em que todos os catálogos têm sempre exemplares falsificados. Já é mais triste que se continuem a levar á praça falsificações identificadas ou três moedas com o mesmo cunho de anverso e reverso todas mal feitinhas como aconteceu recentemente,

Enfim, eu o que vou apanhando vou partilhando. Depois ficará ao critério de cada um onde gasta o seu dinheiro..

[doliveirarod]

Esses restauros têm um problema: a limpeza posterior da peça para disfarçar. Essa típica limpeza parece bem evidente na segunda foto. Eu preferiria a peça furada e com seus campos naturais. Essas limpezas abrasivas me dão nos nervos...

[Jorge Freitas]

IMHO as leiloeiras não podem estar a levar à praça falsificações e restauros sob pena de descredibilização das mesmas. Quem compra em leiloeiras assume que houve uma análise por um especialista, coisa que raramente é feita. Nestes casos em que há restauro, uma análise com um simples microscópio poderá solucionar o problema antes mesmo de ele existir.
Por outro lado temos o dono da moeda que a comprou, restaurou e está agora a tentar inseri-la no mercado como sendo boa, sendoq ue neste momento, na minha opinião, passou de um documento histórico a uma chapinha mal parida

Se no primeiro caso será desleixo ou ignorãncia, no caso do segundo é um logro descarado e ainda por cima nem muito inteligente tendo em conta que a moeda foi vendida há uns 3/4 anos e alguém haveria de dar conta da coisa!

O comprador terá também que assumir a sua parte. Se não estuda, se não segue o mercado e delega na leiloeira a responsabilidade da avaliação então sujeita-se a levar barretes.

Depois temos ainda os estudiosos de corredor a dar pareceres em surdina e a defender estes e outros abortos como sendo bons!!
Só em reais brancos falsos que por aí andam o valor de mercado andará por volta dos 5000 euros :s
Enfim, quando a informação sair toda cá para fora depois quero ver quem é fica com as chapinhas!

[soga80]

Mas é muito mau isso... Enfim

[numisiuris]

Esses restauros têm um problema: a limpeza posterior da peça para disfarçar. Essa típica limpeza parece bem evidente na segunda foto. Eu preferiria a peça furada e com seus campos naturais. Essas limpezas abrasivas me dão nos nervos...

Olá fabiano. Não acho que seja esta a "limpeza" tipicamente aplicada nas peças restauradas. Antes pelo contrário. Eles limpam, sim. Mas depois repatinam, precisamente para esconder as marcas do restauro. O efeito final costuma ser semelhante às patines de lixívia. E os trabalhos que têm aparecido têm sido muito bons e indetectáveis por foto. Abraço!

[doliveirarod]

Sim, Yuri, nas de prata a repatinação é simples. Mas as de ouro que tenho visto pecam bastante nesse detalhe, a limpeza denuncia o restauro.