História monetária de BALSA
História monetária de BALSA
Apresento o "link" para um esboço da história monetária de BALSA (Tavira, Algarve), que espero poder ser do vosso interesse.
https://www.facebook.com/notes/nummi-in ... 174157404/
Obrigado pela atenção
https://www.facebook.com/notes/nummi-in ... 174157404/
Obrigado pela atenção
Re: História monetária de BALSA
Excelente, li por alto e gostei. Já tenho leitura para o fim de semana!
Museu da Moeda: http://www.museumoeda.com
-
- Reinado D.Dinis
- Mensagens: 1613
- Registado: domingo ago 04, 2013 11:09 pm
Re: História monetária de BALSA
Ainda à pouco tempo estive a ler um livro onde identificava essas diferentes "aldeias" antes da fundação do nosso País.
obrigado pela partilha!
obrigado pela partilha!
Re: História monetária de BALSA
Muito obrigado Ruben Melo pelo o seu interesse na nota sobre Balsa.
Embora aqui não seja o lugar apropriado para desenvolver este tema, gostaria de deixar uma resposta ao seu comentário sobre as “aldeias” antes da Nacionalidade.
Excluindo poucos casos particulares (Lisboa, Porto, Coimbra, Santarém, Évora...) virtualmente todas as cidades romanas do actual território português tiveram uma dimensão, em extensão e população, superior (ou muito superior!) à das cidades herdadas e desenvolvidas pelo Estado português desde o início da nacionalidade até 1650-1750.
Isso passa-se tanto em relação às mais pequenas como às maiores.
Mesmo Braga, a cidade romana mais importante em território português, apesar das suas capitalidades posteriores só muito tardiamente realcançou e ultrapassou a sua dimensão do século IV da nossa Era.
Houve assim um longuíssimo período histórico de regressão urbana, que durou cerca de milénio e meio (“grosso modo” entre 200 e 1700 da nossa Era), que se traduziu não só no urbanismo como na densidade do povoamento e ocupação rural.
Certas zonas do país tiveram assim o máximo de ocupação rural histórica na época romana, que nunca foi ultrapassada até hoje. Outras só voltaram a ser tão intensamente ocupadas já no século XIX.
Não há nada na natureza dos lugares que fundamente um destino urbano perpétuo. Muitas das cidades romanas extinguiram-se nos séculos VI-VII, ou seja uns cinco ou seis séculos antes da fundação de Portugal. Outras eram lugares obscuros na época romana e só se desenvolveram a partir da Alta Idade Média ou já muito mais tarde durante o domínio português. Outras ainda foram povoações importantes na época romana (ou islâmica) e hoje são povoações secundárias.
Aproveito para indicar o “link” de um mapa de síntese da ocupação romana do ocidente da Hispânia, que inclui o actual território português e onde se identificam todas as cidades conhecidas, para além de muitos outros elementos de geografia histórica:
https://drive.google.com/open?id=1n5UJn ... 17OUBm3YLp
Cumprimentos e obrigado pela atenção
Embora aqui não seja o lugar apropriado para desenvolver este tema, gostaria de deixar uma resposta ao seu comentário sobre as “aldeias” antes da Nacionalidade.
Excluindo poucos casos particulares (Lisboa, Porto, Coimbra, Santarém, Évora...) virtualmente todas as cidades romanas do actual território português tiveram uma dimensão, em extensão e população, superior (ou muito superior!) à das cidades herdadas e desenvolvidas pelo Estado português desde o início da nacionalidade até 1650-1750.
Isso passa-se tanto em relação às mais pequenas como às maiores.
Mesmo Braga, a cidade romana mais importante em território português, apesar das suas capitalidades posteriores só muito tardiamente realcançou e ultrapassou a sua dimensão do século IV da nossa Era.
Houve assim um longuíssimo período histórico de regressão urbana, que durou cerca de milénio e meio (“grosso modo” entre 200 e 1700 da nossa Era), que se traduziu não só no urbanismo como na densidade do povoamento e ocupação rural.
Certas zonas do país tiveram assim o máximo de ocupação rural histórica na época romana, que nunca foi ultrapassada até hoje. Outras só voltaram a ser tão intensamente ocupadas já no século XIX.
Não há nada na natureza dos lugares que fundamente um destino urbano perpétuo. Muitas das cidades romanas extinguiram-se nos séculos VI-VII, ou seja uns cinco ou seis séculos antes da fundação de Portugal. Outras eram lugares obscuros na época romana e só se desenvolveram a partir da Alta Idade Média ou já muito mais tarde durante o domínio português. Outras ainda foram povoações importantes na época romana (ou islâmica) e hoje são povoações secundárias.
Aproveito para indicar o “link” de um mapa de síntese da ocupação romana do ocidente da Hispânia, que inclui o actual território português e onde se identificam todas as cidades conhecidas, para além de muitos outros elementos de geografia histórica:
https://drive.google.com/open?id=1n5UJn ... 17OUBm3YLp
Cumprimentos e obrigado pela atenção
Última edição por Balsense em sexta nov 16, 2018 5:46 pm, editado 1 vez no total.
- numisiuris
- Reinado D.Sancho I
- Mensagens: 2526
- Registado: sexta abr 11, 2014 7:07 am
Re: História monetária de BALSA
Não entendo nada destas moedas nem as vou estudar por agora, mas já guardei o ficheiro para um dia estar acessível se as decidir estudar. Parece estar muito bem feito. Parabéns! E obrigado por partilhar!
-
- Reinado D.Henrique
- Mensagens: 988
- Registado: quarta mar 19, 2014 1:27 am
Re: História monetária de BALSA
Eu estou como o Iuri! Nada percebo da coisa, mas é sempre bom ir tendo boa bibliografia para quando bater a panca!!!!!
Obrigado
Obrigado
Re: História monetária de BALSA
É um tema interessante e o artigo está muito bem construído, obrigado pela partilha
"Quod erat demonstrandum"
- silvio2
- Reinado D.Afonso Henriques
- Mensagens: 9505
- Registado: sexta jun 28, 2013 4:10 pm
- Localização: Leiria (Distrito)
Re: História monetária de BALSA
Excelente trabalho, em perspectiva.Balsense Escreveu:Apresento o "link" para um esboço da história monetária de BALSA (Tavira, Algarve), que espero poder ser do vosso interesse.
https://www.facebook.com/notes/nummi-in ... 174157404/
Obrigado pela atenção
Obrigado, pela partilha e aguardamos pelo resultado final ...
Cumprimentos,
Sílvio Silva
Sílvio Silva