Datas emendadas.
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Jorge Silva
- Reinado D.Afonso Henriques
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- Localização: Moita
Datas emendadas.
Cumprimentos
Jorge Silva
" A medalha deve ser acarinhada como uma arte nobre da escultura ".
https://betaleiloes.net/os_meus_leiloes.php
Jorge Silva
" A medalha deve ser acarinhada como uma arte nobre da escultura ".
https://betaleiloes.net/os_meus_leiloes.php
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EngTrig
- Reinado D.Pedro V
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- Registado: sexta mar 29, 2013 12:11 pm
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Re: Datas emendadas.
Boa tarde,
Este estudo do Sr. Sousa Nunes, com quem ainda privei e aprendi, é um excelente exemplo para a geração actual de numismatas, de como se prepara e publica um estudo numismático de alto valor histórico.
Nestes momentos em que escrevo, em vários Fóruns há numismatas a estudar os sinais ocultos, nos graves e nos pilartes; há outros a estudar as letras monetárias de reinados posteriores; há ainda outros interessados em desenvolver métodos epigráficos de descodificação das legendas medievais. Todos esses são trabalhos da maior valia. Contudo, a par de trabalhos numismáticos própriamente ditos, há que desenvolver trabalhos de pesquisa bibliográfica e, sempre que possível, arquivística (o que não é nada fácil, convenhamos)
Vou dar um exemplo: o nosso conhecimento sobre a Casa da Moeda do Porto é muito limitado, mesmo depois de terem sido publicados várias teses de mestrado, todas incidindo sobre a época alta medieval. Será que os historiadores, numismatas e coleccionadores do Norte de Portugal têm menos interesse no estudo desses assuntos do que os sediados em Lisboa?
Julgo que não, será apenas uma questão de promover mais estudos universitários, porque é lá, no Porto, que estão os documentos que à Casa da Moeda do Porto dizem respeito, e não aqui em Lisboa.
De facto, quem é que sabe que a Casa da Moeda do Porto foi entregue à gestão da sua Câmara Municipal, em 1520? Vejam o resumo: «A carta régia de 23 de Março de 1520 encarrega a câmara do Porto de administrar a casa da moeda daquela cidade, e ordena que os seus moedeiros e mais oficiais ficassem sujeitos à mesma câmara».
Ou seja, todo o arquivo antigo da CMPorto passou para o arquivo da CMPorto, onde ainda se deve encontrar. Ao que eu saiba, nunca foi consultado. Que surpresas nos reservam esse arquivo municipal do Porto, no que à moeda diz respeito?
Seja como for, na actualidade temos grupos dinâmicos de coleccionadores-numismatas a realizar trabalhos de grande valia, que têm de ser acompanhados e incentivados. Talvez mais tarde, num próximo Seminário ou Congresso de Numismática, possam apresentar as suas conclusões. Porque sem conclusões a ciência não progride.
Cumprimentos,
A Trigueiros
Este estudo do Sr. Sousa Nunes, com quem ainda privei e aprendi, é um excelente exemplo para a geração actual de numismatas, de como se prepara e publica um estudo numismático de alto valor histórico.
Nestes momentos em que escrevo, em vários Fóruns há numismatas a estudar os sinais ocultos, nos graves e nos pilartes; há outros a estudar as letras monetárias de reinados posteriores; há ainda outros interessados em desenvolver métodos epigráficos de descodificação das legendas medievais. Todos esses são trabalhos da maior valia. Contudo, a par de trabalhos numismáticos própriamente ditos, há que desenvolver trabalhos de pesquisa bibliográfica e, sempre que possível, arquivística (o que não é nada fácil, convenhamos)
Vou dar um exemplo: o nosso conhecimento sobre a Casa da Moeda do Porto é muito limitado, mesmo depois de terem sido publicados várias teses de mestrado, todas incidindo sobre a época alta medieval. Será que os historiadores, numismatas e coleccionadores do Norte de Portugal têm menos interesse no estudo desses assuntos do que os sediados em Lisboa?
Julgo que não, será apenas uma questão de promover mais estudos universitários, porque é lá, no Porto, que estão os documentos que à Casa da Moeda do Porto dizem respeito, e não aqui em Lisboa.
De facto, quem é que sabe que a Casa da Moeda do Porto foi entregue à gestão da sua Câmara Municipal, em 1520? Vejam o resumo: «A carta régia de 23 de Março de 1520 encarrega a câmara do Porto de administrar a casa da moeda daquela cidade, e ordena que os seus moedeiros e mais oficiais ficassem sujeitos à mesma câmara».
Ou seja, todo o arquivo antigo da CMPorto passou para o arquivo da CMPorto, onde ainda se deve encontrar. Ao que eu saiba, nunca foi consultado. Que surpresas nos reservam esse arquivo municipal do Porto, no que à moeda diz respeito?
Seja como for, na actualidade temos grupos dinâmicos de coleccionadores-numismatas a realizar trabalhos de grande valia, que têm de ser acompanhados e incentivados. Talvez mais tarde, num próximo Seminário ou Congresso de Numismática, possam apresentar as suas conclusões. Porque sem conclusões a ciência não progride.
Cumprimentos,
A Trigueiros