Boas tardes, quero agradecer ter-me desvendado o que era para mum o último grade mistério destas colecções: se haviam ou não moedas proof de platina e paládio nas duas primeiras séries. Agora tenho explicadas as BNC, e confirmado que há.EngTrig Escreveu: ↑quarta fev 09, 2022 3:06 pmBoa tarde, este é um tema em que posso ajudar a esclarecer o que foi por mim mandado fazer enquanto foi diretor técnico e comercial da área de Moedas e Medalhas da INCM, e como autor do Programa Numismático alusivo aos Descobrimentos Portugueses.
Encontra-se tudo nas páginas do meu livro "A Grande História do Escudo Português" (Col. Philae, 2004, esgotado no editor: alguns exemplares ainda à venda na Revista Moeda), com a qualidade de acabamento e as quantidades amoedadas:
Série I - 100$00
CuNi corrente - 1 milhão de cada tipo (coleções de quatro moedas postas a circular)
AR 925/1000 - 40.000 coleções BNC; 20.000 coleções proof; e 2.000 moedas n.º 1 proof (estojo "prestígio")
AV 916,7/1000 (moedas com a marca monetária "J", das minas de Jales onde comprei o ouro de toda a sua produção desse ano)- 5.500 coleções BNC (não havia na altura capacidade de fabricar proofs de prata e de ouro ao mesmo tempo, por isso tomei a decisão de só fazer o ouro BNC. Depois de ter sido aumentada a capacidade de produção, nas séries seguintes o ouro já é todo proof); e 2.000 moedas n. 3 proof (estojo "prestígio")
Pd 999,5/1000 (moedas com a marca monetária "Pd") - 2.000 moedas n.º 2 proof (estojos prestígio); e 323 moedas n.º 3 BNC em estojo individual (encomenda de um comerciante estrangeiros)
Pt 999,5/1000 (moedas marcadas "Pt") - 2.000 moedas n.º 4 proof (estojos prestígio); e 907 moedas n.º 4 BNC em estojo individual (encomenda de um comerciante estrangeiros)
E por aí adiante, vem tudo descrito em pormenor no livro, com as respetivas estatísticas da produção de cada moeda e de cada estojo, livro esse que aconselho os interessados a comprarem.
Mea culpa ter depois do covid deixado de frequentar encontros de numismática e não ter por isso encontrado o seu livro à venda. Vejo que vale muito a pena.
Do depois de 2000, que dizer? Estive há meses a comparar o Magalhães da 11ª série e o Magalhães de 2019, esta gente escolhe quem já nem sabe desenhar um barco, e acha que um estilo tipo 1919 é uma novidade artística que deve usar.