Durante todo o Alto Império Romano nunca veio mencionado a origem da cunhagem nas moedas, embora provavelmente inserissem pequenas marcas nas suas emissões que para nós hoje são difíceis de caracterizar. Inicialmente o número oficial de oficinas era muito reduzido e Roma era, sem dúvida a principal cidade de onde provinha a maioria da emissão de moedas. Com a reforma de Aureliano, ainda antes da de Diocleciano, então o número do oficinas cresceu em todo o império. Foi então que começaram a serem inscritos no reverso, no exergo, o acrónimo das cidades e oficinas de cunhagem, precedido, às vezes da letra P (Pecúnia), M (Moneta), a cunhagem programada (Sacra Moneta), o XXI no Antoniniani (equivalente do grego do KA de XXI, vinte partes de bronze por uma de prata), VSV nos denários de Aureliano e muitos outros sinais, como * estrelas, . pontos diversos, números de emissões, etc.
As oficinas foram subdivididas em número razoável pelas cidades, dando a cada uma o seu lugar numerando-as, assim encontraremos frequentemente mencionado após ou antes o acrónimo da cidade, onde foram cunhadas, umas letras como por exemplo:
A = Primeira, B = Segunda, C = Terceira etc.
Também, por vezes, sendo indicadas com o Alfabeto Grego:
Є o épsilon, Δ o delta e Γ o gamma gregos etc., para não haver confusões com, por exemplo:
Quarta Oficina, Quinta Oficina. (ver a tabela embaixo).
