Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
- Pedro Matos
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Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Moeda de bronze
Reino da Trácia
Lisímaco enquanto rei
Circa 297-281 a.C.
No anverso – cabeça de Atena (na minha opinião é o busto de Lisímaco) com elmo ático, virada para a direita
No reverso – leão a saltar para a direita
Legenda ΒΑΣΙΛΕΩΣ/ ΛΥΣΙΜΑΧ[ΟΥ]
4,63g, 19mm
Pedro Matos
NIL SATIS NISI OPTIMUM
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Re: Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Excelente moeda caro Pedro, que reforça a qualidade da sua coleção de gregas.
"Quod erat demonstrandum"
- silvio2
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Re: Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Bonito exemplar caro Pedro. Parabéns! Obrigado, por compartilhar.Pedro Matos Escreveu: ↑quarta fev 03, 2021 9:54 am
Moeda de bronze
Reino da Trácia
Lisímaco enquanto rei
Circa 297-281 a.C.
No anverso – cabeça de Atena (na minha opinião é o busto de Lisímaco) com elmo ático, virada para a direita
No reverso – leão a saltar para a direita
Legenda ΒΑΣΙΛΕΩΣ/ ΛΥΣΙΜΑΧ[ΟΥ]
4,63g, 19mm
Nota - A propósito da "dúvida" sobre a figura que está representada no anverso fui à procura na Internet e encontrei, o que segue abaixo postado e que achei interessante. Ora, veja ...
(Clicar numa imagem, para abrir a página)
Cumprimentos,
Sílvio Silva
Sílvio Silva
- Pedro Matos
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Re: Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Obrigado pela opinião e pela pesquisa que fez, caro Sílvio!silvio2 Escreveu: ↑quarta fev 03, 2021 11:52 amBonito exemplar caro Pedro. Parabéns! Obrigado, por compartilhar.Pedro Matos Escreveu: ↑quarta fev 03, 2021 9:54 am
Moeda de bronze
Reino da Trácia
Lisímaco enquanto rei
Circa 297-281 a.C.
No anverso – cabeça de Atena (na minha opinião é o busto de Lisímaco) com elmo ático, virada para a direita
No reverso – leão a saltar para a direita
Legenda ΒΑΣΙΛΕΩΣ/ ΛΥΣΙΜΑΧ[ΟΥ]
4,63g, 19mm
Nota - A propósito da "dúvida" sobre a figura que está representada no anverso fui à procura na Internet e encontrei, o que segue abaixo postado e que achei interessante. Ora, veja ...
(Clicar numa imagem, para abrir a página)
Nesse link diz que "The obverse of these coins depicts what some numismatists interpret as a young male, others the goddess Athena", pelo que já me sinto mais acompanhado na minha dúvida.
Pedro Matos
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Re: Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Muito obrigado, caro Fernando!
Um abraço
Pedro Matos
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Re: Trácia - Lisímaco - 297-281 a.C.
Lisímaco (c. 360 a.C. — 281 a.C.) foi um dos generais de Alexandre, o Grande, seu guarda-costas e, após a morte do imperador, tornou-se um dos diádocos (sucessores de Alexandre). Em 306 a.C., Lisímaco tornou-se basileu (rei), governando a Ásia Menor, a Trácia e a Macedónia por vinte anos.
Filho de Agátocles, era cidadão de Pela na Macedónia. Conta Pausânias que uma vez, irritado, Alexandre trancou Lisímaco junto com um leão, descobrindo depois que ele havia dominado a fera; a partir daí Alexandre tratou-o com respeito e honrando-o como os mais nobres macedónios.Durante as campanhas de Alexandre contra o Império Aquemênida, era um dos seus guarda-costas imediatos, distinguindo-se dos demais na Índia.
Após a morte de Alexandre (323 a.C.), foi indicado para governar a Trácia, que estava sob controle macedónio desde a época de Filipe II e a Chersonésia. Por um longo período, esteve principalmente ocupado em lutar contra o rei odrísio Seutes III. Na luta contra os getas, o seu filho Agátocles foi capturado, e Lisímaco fez um acordo de paz com Dromiclíates, rei dos Getas, entregando todo o território além do Ister e casando sua filha com o rei. Uma outra versão é a de que o próprio Lisímaco foi capturado, e Agátocles, seu filho, é que celebrou o acordo de paz. Em seguida, Lisímaco casou o seu filho Agátocles com Lisandra, filha de Ptolomeu I Sóter e Eurídice, filha de Antípatro.
Em 315 a.C., uniu Cassandro, Ptolomeu e Seleuco contra Antígono, que, contudo, desviou sua atenção por provocar as tribos citas e trácias contra ele. Em 309 a.C., fundou Lisimáquia numa localização privilegiada no istmo que liga a Chesonésia ao continente. Seguiu o exemplo de Antígono e tomou para si o título de rei. Em 302 a.C., quando a segunda aliança entre Cassandro, Ptolomeu e Seleuco foi feita, Lisímaco, reforçado pelas tropas de Cassandro, penetrou na Ásia Menor encontrando uma pequena resistência. Ao se aproximar Antígono, Lisímaco retirou-se para a residência de inverno próxima de Heracleia Pôntica, casando-se com a rainha viúva Amástris, uma princesa persa. Seleuco uniu-se a ele em 301 a.C., e na Batalha de Ipso Antígono foi derrotado e morto. Os seus domínios foram divididos entre os vencedores, com Lisímaco a receber grande parte da Ásia Menor.
Sentindo que Seleuco se tinha tornado perigosamente poderoso, Lisímaco aliou-se a Ptolomeu, casando a sua filha com Arsínoe II do Egipto. Amástris, que se tinha divorciado dele, retornou a Heracleia. Quando o filho de Antígono, Demétrio I da Macedónia, renovou as hostilidades (279 a.C.) durante a sua ausência da Grécia, Lisímaco atacou suas cidades na Ásia Menor, mas em 294 a.C. selaram a paz segundo a qual Demétrio foi reconhecido como governante da Macedónia. Ele tentou levar o seu poder além do Danúbio, mas foi derrotado e feito prisioneiro pelo rei geta Dromícates, que em seguida, o libertou sob termos amigáveis. Demétrio em seguida ameaçou a Trácia, mas retirou-se em conseqüência de uma sublevação na Beócia e de um ataque de Pirro de Epiro.
Em 288 a.C., Lisímaco e, em seguida, Pirro, invadiram a Macedónia, e expulsaram Demétrio do país. A Pirro foi permitido permanecer de posse da Macedónia com o título de rei, mas em 285 a.C. foi expulso por Lisímaco.
Problemas domésticos amarguraram os últimos anos da vida de Lisímaco. Amástris foi assassinada pelos seus dois filhos; Lisímaco condenou-os à morte. No seu regresso, Arsínoe pediu-lhe como presente Heráclea, que ele concedeu, apesar de ter prometido libertar a cidade. Em 284 a.C., Arsínoe, desejosa em conquistar a sucessão para os seus filhos em detrimento de Agátocles (o primogénito de Lisímaco), fazendo intrigas contra ele com a ajuda do seu irmão Ptolomeu Cerauno; acusaram-no de conspirar com Seleuco para tomar o trono, sendo então condenado à morte.
Esse feito atroz de Lisímaco causou grande indignação. Muitas das cidades da Ásia Menor revoltaram-se, e os seus amigos de confiança desertaram. A viúva de Agátocles fugiu para Seleuco, que por sua vez invadiu os territórios de Lisímaco na Ásia. Em 281 a.C., Lisímaco cruzou o Helesponto entrando na Lídia, e, na decisiva Batalha de Corupédio, foi morto. Após alguns dias, o seu corpo, vigiado por um cão dedicado, foi encontrado no campo de batalha, e entregue ao seu filho Alexandre, que o sepultou em Lisimáquia.
Fonte - wikipedia
Filho de Agátocles, era cidadão de Pela na Macedónia. Conta Pausânias que uma vez, irritado, Alexandre trancou Lisímaco junto com um leão, descobrindo depois que ele havia dominado a fera; a partir daí Alexandre tratou-o com respeito e honrando-o como os mais nobres macedónios.Durante as campanhas de Alexandre contra o Império Aquemênida, era um dos seus guarda-costas imediatos, distinguindo-se dos demais na Índia.
Após a morte de Alexandre (323 a.C.), foi indicado para governar a Trácia, que estava sob controle macedónio desde a época de Filipe II e a Chersonésia. Por um longo período, esteve principalmente ocupado em lutar contra o rei odrísio Seutes III. Na luta contra os getas, o seu filho Agátocles foi capturado, e Lisímaco fez um acordo de paz com Dromiclíates, rei dos Getas, entregando todo o território além do Ister e casando sua filha com o rei. Uma outra versão é a de que o próprio Lisímaco foi capturado, e Agátocles, seu filho, é que celebrou o acordo de paz. Em seguida, Lisímaco casou o seu filho Agátocles com Lisandra, filha de Ptolomeu I Sóter e Eurídice, filha de Antípatro.
Em 315 a.C., uniu Cassandro, Ptolomeu e Seleuco contra Antígono, que, contudo, desviou sua atenção por provocar as tribos citas e trácias contra ele. Em 309 a.C., fundou Lisimáquia numa localização privilegiada no istmo que liga a Chesonésia ao continente. Seguiu o exemplo de Antígono e tomou para si o título de rei. Em 302 a.C., quando a segunda aliança entre Cassandro, Ptolomeu e Seleuco foi feita, Lisímaco, reforçado pelas tropas de Cassandro, penetrou na Ásia Menor encontrando uma pequena resistência. Ao se aproximar Antígono, Lisímaco retirou-se para a residência de inverno próxima de Heracleia Pôntica, casando-se com a rainha viúva Amástris, uma princesa persa. Seleuco uniu-se a ele em 301 a.C., e na Batalha de Ipso Antígono foi derrotado e morto. Os seus domínios foram divididos entre os vencedores, com Lisímaco a receber grande parte da Ásia Menor.
Sentindo que Seleuco se tinha tornado perigosamente poderoso, Lisímaco aliou-se a Ptolomeu, casando a sua filha com Arsínoe II do Egipto. Amástris, que se tinha divorciado dele, retornou a Heracleia. Quando o filho de Antígono, Demétrio I da Macedónia, renovou as hostilidades (279 a.C.) durante a sua ausência da Grécia, Lisímaco atacou suas cidades na Ásia Menor, mas em 294 a.C. selaram a paz segundo a qual Demétrio foi reconhecido como governante da Macedónia. Ele tentou levar o seu poder além do Danúbio, mas foi derrotado e feito prisioneiro pelo rei geta Dromícates, que em seguida, o libertou sob termos amigáveis. Demétrio em seguida ameaçou a Trácia, mas retirou-se em conseqüência de uma sublevação na Beócia e de um ataque de Pirro de Epiro.
Em 288 a.C., Lisímaco e, em seguida, Pirro, invadiram a Macedónia, e expulsaram Demétrio do país. A Pirro foi permitido permanecer de posse da Macedónia com o título de rei, mas em 285 a.C. foi expulso por Lisímaco.
Problemas domésticos amarguraram os últimos anos da vida de Lisímaco. Amástris foi assassinada pelos seus dois filhos; Lisímaco condenou-os à morte. No seu regresso, Arsínoe pediu-lhe como presente Heráclea, que ele concedeu, apesar de ter prometido libertar a cidade. Em 284 a.C., Arsínoe, desejosa em conquistar a sucessão para os seus filhos em detrimento de Agátocles (o primogénito de Lisímaco), fazendo intrigas contra ele com a ajuda do seu irmão Ptolomeu Cerauno; acusaram-no de conspirar com Seleuco para tomar o trono, sendo então condenado à morte.
Esse feito atroz de Lisímaco causou grande indignação. Muitas das cidades da Ásia Menor revoltaram-se, e os seus amigos de confiança desertaram. A viúva de Agátocles fugiu para Seleuco, que por sua vez invadiu os territórios de Lisímaco na Ásia. Em 281 a.C., Lisímaco cruzou o Helesponto entrando na Lídia, e, na decisiva Batalha de Corupédio, foi morto. Após alguns dias, o seu corpo, vigiado por um cão dedicado, foi encontrado no campo de batalha, e entregue ao seu filho Alexandre, que o sepultou em Lisimáquia.
Fonte - wikipedia
Pedro Matos
NIL SATIS NISI OPTIMUM
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